terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quasar...


Nessa nossa estrada doidivana,
Nos deparamos com seres que irradiam
Toda a lacuna sombria, sem graça, sem asa.
Gigantes, gigantes de alma...
Com um quasar que mata sem querer,
Qualquer tristeza afogada.

Rapidamente um sorriso
Pula pro meu rosto,
Fazendo meus olhos dançarem
Realçando toda a beleza venusta,
Que antes se via mas não se trilhava.

Os raios emitidos são coloridos,
Do jeito que no fundo me sinto...
Eles irradiam toda a minha alma,
Trazendo calma, sem trauma.

Verdadeiro: creio que sim.
Passageiro: sei não...
Derradeiro: no fundo total das coisas,
Nada nessa vida tem ponto final.
Não acredito em alguns fins...
Há fins de livros que na verdade são inícios...

No rebento do meu livro,
Sempre tem um invento,
Sempre algo novo...
Que me toca,
Que me faz sorrir de volta,
Girando meu mundo calado e absurdo.

As sensações de alegria...
São notórias, trazendo consigo:
Flores de cravo,
Orvalho,
Sol dourado,
Lua amiga,
Chuva precisa.

Esse quasar que impulsiona
Trazendo alegria sem maresia,
Fazendo dum dia sem graça pura vivacidade...
Será que é ventania empoeirada?
Ora, se for só o vento, sem a poeira...
Adoro o vento, mais ainda o amor.
Que venha e fiquem os dois.


((( Camela Senna )))



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