De súbito, sobrevem um imenso
E incontrolável desejo de escrever.
Então, apercebo-me da minha impotência
Diante dos sublimes sentimentos,
Transmutados em palavras,
Que insistem em externar-se
Do íntimo deste amoroso coração.
Tento contê-las, censurá-las, ordená-las,
Todavia não consigo
– todo esforço é em vão.
Irreprimíveis, elas saltam apressadas,
Numa corrida desenfreada em tua direção.
Têm por fim confortar a tua alma
E, mais uma vez, confessar sua emoção.
(Josselene Marques)
Ah, Essas palavras!
ResponderExcluirTantas vezes dizem,o que a gente quer, ou não? Esconder.
Linda poesia, Josselene.
Obrigada, gentil cavalheiro!
ResponderExcluirÓtimo feriado.