A dolência do passado não deixo-me entorpecer...
Que os laços errados apodreçam e venha o alvorecer.
Que as palavras torpes por si só, retornem aos lábios de nó.
Meu nome: “ousadia”, a mesma, os frios sem coragem tem medo de conhecer.
Faço da minha estrada cinzenta, tapete carmesim,
Sei que a poeira de outrora é grudenta, eu insisto e ponho fim!
Fim no velho jardim, cuja as flores, margaridas...
Morrem secas sem colibris.
Pele alva, olhos tristes, alma forte...
Sedenta de rios, cujo o nome: carinho.
Abomino a frieza, aquela, que não tem beleza e nem põe mesa.
A indiferença dos orgulhosos no penhasco,
Já não queima-me a carne,
Ofereço então meu regaço, misturado com meu canto, para seu pobre pranto.
((( Camila Senna)))
Perfeita a poesia carmesin.
ResponderExcluirCamila,
ResponderExcluirTambém faço da minha estrada cinzenta, tapete carmezim! Somos atrevidas então, moça!
Lindos e profundos versos!
Um abraço, Marluce
Oi Camila,
ResponderExcluirTuas rimas são encantadoras, colocam o ritmo do vento nas folhas secas caindo.
Abç
Mario, Marluce e Will... tão feliz pelos comentários. Obrigada!
ResponderExcluir- Marluce, se não fizermos da nossa estrada cinzenta, tapete carmezim, somos engolidas por leões nessa terra de piratas. rs
Shalom.