Queria ser somente pura
de argumentos, de palavras,
pensamentos e controvérsias.
Nada quero ser além de um
rio e suas correntes,
nada de mar, de profundezas...
Ou que nascesse em mim
humildade, uma adolescente
mansa, flor sem espinho.
Essa ânsia das coisas simples...
Queria profundamente não ser
tão desigual,
tão absurda no meu perfume,
no meu capricho,
tão errante...
Queria mais liberdade no acordar,
mais privacidade na madrugada,
queria não ser “eu” por enquanto.
Eu queria saber escrever assim...
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