quarta-feira, 2 de março de 2011

FOI ASSIM, PRONTO E ACABOU?

                               
                     
FOI ASSIM, PRONTO E ACABOU?
Apesar das críticas dos adeptos, seguidores, das idéias dos criacionistas, que encontraram uma maneira simples, simplória, de explicar o que é muito difícil ou quase impossível, pelo simples fato de que o que é divino é indiscutível, portanto, não deve ser explicado.
Então, foi assim, pronto e acabou! É? Mesmo que se pareça com uma produção da Disney ou saída da imaginação de J.K. Rowling?
Ainda que a ciência tenha avançado tanto, talvez ainda sejam necessários outros tantos anos de estudo quanto os já vividos pelo homem enquanto ser inteligente, para fornecer uma explicação convincente sobre a origem, já que o próprio homem continua em processo evolutivo, como pensado por Charles Darwin, como todo o universo, aliás, em constante mutação. E as evidências estão ao nosso redor. Todos os vestígios encontrados em relação ao homem, desde os primórdios, sugerem a seguinte cadeia:
AUSTRALOPITHECUS– Os hábitos de vida, assim como o aspecto dos homens nessa fase, pouco diferiam do chimpanzé. Até na aparência se assemelhavam aos macacos. Usavam ossos e pedras como instrumentos;
HOMO HABILIS – Passaram a receber essa denominação quando adquiriram a habilidade de talhar a pedra e usá-la como arma;
HOMO ERECTUS – Nessa fase o homem dominou o fogo, adquiriu a bipedia, e construiu as primeiras habitações para resistir às intempéries;
HOMO SAPIENS – É o embrião do homem de hoje. Com ele surgiram os primeiros sinais de civilização e vem evoluindo e se adaptando desde então, ganhando algumas denominações conforme a fase evolutiva, como o HOMO SAPIENS NEANDERTHALENSIS e o HOMEM DE CRO-MAGNON, suas formas mais antigas, até o HOMO SAPIENS SAPIENS, que, por sua vez, no estágio evolutivo atual, necessita de desmembramento, face às diversas características diferenciadas.
Sabe-se que há alguns anos começou a se revelar, depois de séculos, o HOMO EFEMINADUS, que por algum motivo qualquer nasceu homem quando deveria ser mulher, porque age e pensa como uma;
HOMO BABACUS – Aquele que terminada a adolescência, entrando na fase adulta, se acha, somente ele, o bonzão, o gostosão, que pode fazer o que quer e que toda mulher quer dar para ele. Faz faculdade particular só para dizer que tem nível superior, PÓS e MBA porque está na moda e não tem banca de avaliação. Frequenta academia só para zoar as mulheres e toma bomba para inchar os músculos. Tipo abundante, considerado o pior da espécie, porque tem inteligência limitada e não assume responsabilidades;
HOMO METROSSEXUALIS – esse tipo se preocupa com a aparência ao extremo. Diz-se que cuida do corpo, da alma e do guarda-roupa. Anda sempre na moda, vai ao salão de beleza para cuidar dos cabelos, das mãos e pés; depila os pelinhos, inclusive do púbis. Diz-se que tem complexo de bruxa da história da Branca de Neve. Na realidade, a intenção é ser bem diferente do chamado HOMO MACHUSPRABURRUS. Este morre, mas não vai ao urologista, muito menos ao proctologista, tudo indica, por não aceitar em hipótese alguma, vergonha, talvez, de realizar determinados exames, porque, segundo eles, vão na contramão da natureza. Considera que mulher é a fêmea que serve exclusivamente para satisfazer os seus instintos sexuais;
O HOMO REALIS, que é muito raro, é bem resolvido, vê a mulher como sua outra parte, tem consciência da sua condição natural e consegue se sair satisfatoriamente na relação eu/outro em todos os aspectos.
Finalmente, o HOMO FUTURUS que não foi descrito porque ainda não existe, apesar de que já começou a demonstrar que vem por aí.

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