A caneta roça o papel
A caneta roça o papel
de alvura mui delicada
e goza sua vida eriçada,
bailando em bom cordel.
Depois ela logo emenda
um soneto e um haikai.
Um indriso ademais sai!
Mesmo conto, sem contenda!
Eta baile glamuroso
a trazer meus versos mil!
Muita gente os mesmos viu
e tratou com tom honroso.
Obrigado, Pai celeste
pelo baile da pena sem peste!
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