domingo, 27 de novembro de 2011

A VIDA POR UM FIO

A VIDA POR UM FIO
Salvem as árvores do meu Rio,
que inda orlam as ruas da Tijuca e Grajaú.
Antes quase um bosque de
ruas frescas e arborizadas,
não demora vai ganhar
clima semelhante ao sertão.
A ação das impiedosas motosserras
e dos destrutores do ambiente
que maldosamente as comandam
e preferem deixar à mostra
a feiura dos zumbis,
horríveis postes e fios,
do que encher nossos pulmões
de ar fresco e sadio.
Afastando ou matando,
derrubando os ninhos
dos ousados e encantadores,
cantadores passarinhos.
Dos vegetais ficam os esqueletos
ou tocos semimortos
e com eles vai a sombra
e a brisa fresca que alivia
o calor que irradia a estrela mor.

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