SEGUNDA COLETÂNEA DE NATAL
Mario Rezende e seus amigos escritores, poetas poetisas e artistas construindo com argumentos...
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
PRIMAVERA DOS AMORES
PRIMAVERA DOS AMORES
Quando o tempo começa a pintar
com aquarela multicores
a tela triste do inverno
sombrio, frio e melancólico.
Anuncia, uma lufada fresca
assanhando a cortina da janela
para deixar entrar a quentura do sol
e todas as cores que vem com ela.
Preste, então, atenção na conversa
dos passarinhos na alvorada,
da brisa com as folhas e flores,
dos insetinhos espalhando seus amores.
Esplendor reflorescendo a natureza,
assanhando a passarada.
Explosão de pigmentos fazem
festa para os olhos.
Na fresca perfumada da tardinha,
boca da noite, faz o vento cantar uma canção
para embalar a mim e minha amada.
Chiando, no silêncio, a terra sob nosso caminhar,
ao encontro da lua dos namorados,
cheia, altaneira, encantadora,
Iluminando sem pudores
a primavera dos amores.
Mario Rezende
domingo, 1 de novembro de 2020
terça-feira, 27 de outubro de 2020
Breve resumo da biografia e do pensamento político de Jean Jacques Rousseau - Por Darlene R. Faria
"Seguir
o impulso de alguém é escravidão, mas obedecer a uma lei auto-imposta é
liberdade".
Nascido em Genebra, na Suíça em 26 de Junho
de 1712, ficou órfão devido à complicações sofridas pela mãe durante o parto.
Pouco conviveu com o pai, que fugiu da cidade para não ser preso devido a uma
briga.
Criado pelo tio foi mandado, juntamente com
o primo, para o campo onde recebeu educação, que foi ministrada por um pastor protestante.
Seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi em
um cartório, onde devia aprender sobre leis preparando-se para a profissão de
advogado. Não gostando do emprego, acaba sendo demitido.
Foge aos 16 anos, indo viver com Madame de
Waren, ex-protestante que recebe do rei Victor Amadeus II, da Sardenha e
Piemonte, uma pensão por tornar-se católica e dedicar-se a beneficência.
Permanece por pouco tempo, sendo mandado a Turim para a Catequese e conversão
ao catolicismo Abandonando o emprego que havia conseguido na cidade, viaja com
um antigo amigo. Em 1729 está novamente em casa de Louise, onde ajuda em sua
farmácia natural. Passa a estudar em um seminário, indo para a casa somente aos
fins de semana.
Por pedido de Louise acompanha um maestro
idoso que deveria ir até Paris, abandonando-o no caminho quando este sofria um
ataque de epilepsia. Ao voltar para casa, não encontra Louise, que havia
viajado a Paris em busca de nova pensão, pois o Rei Victor Amadeus havia
abdicado do trono. Passa a viver como professor de música em Paris, até 1732,
quando volta a viver com Louise, desta vez na cidade de Chambéri, tornando-se
seu amante. Trabalha nesse período em um escritório fiscal. Desse período datam
seus primeiros escritos. Adoece e acreditando sofrer de um problema cardíaco,
viaja para Montpelier, em busca de tratamento. Não chega até lá, sendo “curado”
por um romance. Volta para casa e tem que dividir os amores de Louise com outro
homem. Em 1740 viaja para tutorar duas crianças. Abandona Louise
definitivamente. Em 1741 vai para Paris, onde consegue alunos de música graças
às cartas de recomendação obtidas com o abade de Mably.
Torna-se amigo de Diderot, que à época era
apenas um jovem filósofo, e também aproxima-se da nobreza. Por indicação,
torna-se secretário da embaixada francesa em Veneza, cargo que ocupou entre
1744 e 1745.
Seu pai morre em 1746, deixando-lhe uma
pequena herança. Amplia seu círculo de amigos intelectuais, e a convite do
amigo Diderot e de Jean d’Alambert escreve os verbetes de música para o Dicionário
Enciclopédico que ambos preparavam.
Em 1745 passou a morar com Thérèse Le
Vasseur, com quem teve cinco filhos, todos enviados para um orfanato. Torna-se
secretário da família Dupin.
Participa de um concurso na Academia de
Djon. Sua obra “Discurso sobre as ciências e as Artes” (1750) o torna famoso.
Sua situação de saúde torna-se complicada e ele pensa em viver recolhido à
partir de então. Isso já não é possível, uma vez que o sucesso trouxe-lhe a
atenção de várias pessoas.
Em 1754 passa por Genebra e pensa em voltar
a morar ali, porém antes que o faça, uma obra sua é publicada e mal recebida
por seus compatriotas.
Entre 1754 e 1761 muda-se freqüentemente, e
dedica-se a muitos trabalhos, desde operetas a tratados como “O Contrato
Social”. Após a publicação do Contrato Social, passa a ser perseguido pelo
Parlamento Inglês, por motivos políticos, refugiando-se então na Suíça. Em
1768, devido a vários incidentes, rompe a amizade com Diderot e os
enciclopedistas.
Volta à França em 1767, inicialmente com o
nome Renou, e tempos assumindo seu verdadeiro nome em 1770.
Faleceu em Ermenonville,França, em 2 de julho de 1778.
Alguns pontos de sua teoria política:
-A desigualdade é um fato irreversível.
-Questionamento: O que leva um homem a
obedecer outro homem? Com que Direito um homem exerce autoridade sobre o outro?
-Vê a liberdade como resultada da lei,
quando livremente aceita.
-Liberdade é ao mesmo tempo direito e
dever: “Todos nascem homens e livres”, renunciar a liberdade seria para o
filosofo o mesmo que renunciar a condição humana.
-Em seu Contrato Social, o estado é criado
para preservar os direitos e deveres do homem, não significando necessariamente
a renúncia desses direitos e deveres.
-Religião: Rousseau não é hostil à
religião,embora tenha algumas restrições.;
Para ele, há dois tipos de religião: a do
homem (que pode ser hierarquizada ou individual) e a do cidadão.
-Religião do homem hierarquizada:
Multinacional, compete com o estado pela lealdade do cidadão. O cristianismo
evangélico, centrado na adoração a Deus seria exemplo de religião do homem não
hierarquizada. Apesar de verdadeira, essa religião é ruim para o estado, pois o
cristão mostra-se mais preocupado com a vida futura (Eterna, celeste) do que
com a vida na terra o que o torna omisso como cidadão e em geral forma mals
soldados.
-Religião do cidadão ou religião civil:
ensina o amor à pátria,obediência ao estado. Forma bons soldados. É manipulada
por interesses, fazendo o homem crédulo, supersticioso e extremamente
nacionalista e sanguinário.
Solução? Permitir todas as religiões, desde
que estas ensinem apenas “A existência de uma divindade onipotente,
inteligente, benevolente que prevê e provê; uma vida após a morte; a felicidade
do justo; a punição dos pecadores; a sacralidade do contrato social e da
lei". Devendo o estado banir e penalizar qualquer um que fuja a estes
parâmetros.
Principais Obras:
-“Discurso sobre as Ciências e as Artes”
(1750)
-“Discurso sobre a origem da desigualdade”
(1755)
- “Discurso sobre a economia política”
(1755)
- “O Contrato Social” (1762)
-“Emilio, ou Da Educação” (1762)
-“Devaneios de um Caminhante Solitário”
(1776-1778)
sábado, 24 de outubro de 2020
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
domingo, 13 de setembro de 2020
sábado, 22 de agosto de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Projeto de biblioteca itinerante lança delivery gratuito de livros no Rio
Para incentivar a leitura em tempos de isolamento social, o projeto “Livros nas Praças” começou a oferecer uma nova modalidade de empréstimo de obras: o delivery de livros. Leitores de toda a cidade do Rio de Janeiro podem solicitar títulos por meio da internet e recebê-los em casa de forma totalmente gratuita. A ideia é uma alternativa ao ônibus-biblioteca do projeto que tem um acervo de mais de dois mil livros e não circula desde março por conta da pandemia do coronavírus.
O projeto sempre teve como objetivos o incentivo à leitura e o empréstimo de livros. Com a pandemia, foi necessário repensar como seria nossa atuação. O delivery surgiu como opção porque foi um serviço que se popularizou muito nos últimos meses e pode atender leitores das mais diversas regiões, mas principalmente a população mais vulnerável, que não pode investir em livros e não costuma ter bibliotecas por perto — ressalta a idealizadora do projeto, Cristina Figueiredo.
O serviço oferece livros para crianças, jovens e adultos. Quem se interessar pelo empréstimo deve acessar a lista de obras disponíveis por meio do link (https://linktr.ee/livrosnaspracasdelivery). Após a escolha, basta enviar uma mensagem para o número de WhatsApp (21) 99419-8869, informando o nome ou o código da obra, além do endereço e nome completo do solicitante. A entrega e a devolução do livro são feitas pelos Correios.
Cada leitor pode pedir um livro por vez. Após receber a obra em casa, a pessoa tem um período inicial de 30 dias para concluir a leitura, podendo prorrogar o empréstimo caso seja necessário. Na hora da devolução, basta liga para o telefone do projeto e o exemplar será retirado na casa do solicitante. A iniciativa é apoiada pela Americanas, que patrocina o “Livros nas Praças” desde 2014, quando foi lançado.
Para garantir a segurança dos leitores, todas as obras serão higienizadas ao retornarem para o projeto. Por se tratarem de objetos de papel, os livros vão passar por um equipamento com radiação ultravioleta, que elimina micro-organismos de superfícies
https://linktr.ee/livrosnaspracasdelivery
terça-feira, 28 de julho de 2020
CAIPORA JURURU
CAIPORA JURURU
Homem branco
não sabe fazer sinal de
fumaça, bota fogo na mata.
O lume
clareia a escureza na mata virgem,
pinta de sangue o céu,
vira cinza o verde do mundo,
enluta o coração aborígene.
Cari babaquara,
caipora jururu.
A água do rio vai e não
volta,
os bichos fogem para lugar
nenhum,
a caça rareia, a fome veio
para ficar
e o índio também não tem onde
morar.
Cari babaquara,
caipora jururu.
A mãe terra vira areia,
índia bonita não tem aonde a
sua beleza banhar.
Homem branco tinha que ficar
no seu lugar.
Cari babaquara,
caipora jururu.
quinta-feira, 23 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
terça-feira, 14 de julho de 2020
(Autora: Darlene R. Faria)
segunda-feira, 29 de junho de 2020
#Pride
quarta-feira, 27 de maio de 2020
CYRANO DE BERGERAC – EDMOND ROSTAND
terça-feira, 26 de maio de 2020
sábado, 23 de maio de 2020
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Poesia Urbana II
Guardar carros Sol a Sol
A cidade, a rua, o morro
Gritos mudos de socorro
O dinheiro acima de tudo
Todo mundo se faz surdo
A vida pouco interessa
Prostitutas semi nuas
Caos, medo e confusão
Nas avenidas sem coração
Agrotóxicos
Morte
Tá mais perto do que você pensa
Veja só que sem noção:
Quer mais armas e menos educação
Quer menos índios e mais destruição
Destruindo vidas dia a dia?
Na cidade, no campo, nas matas sem fim
A vida se acaba em tragédia
Há tanta coisa pra mudar
Tanta história pra contar
Tanta lágrima pra secar
E começar a unir as pessoas pela cidade
Derrubando reformas e mitos
Tirando do poder os malditos
Hora de ouvir as Marias das favelas
Hora de dar poder ao trabalhador
Pra que se construa um país com mais amor