sábado, 18 de janeiro de 2020

Tributo a Margareth Mee

Gosto de projetos que me desafiam...isso é fato! Quando vi a chamada da Expopoemas da Mágico de Oz, pensei, qual mulher vou homenagear? Sabia que ainda teria que escrever algo, mas, sou escritora, posso escrever tudo, só me dar o tema. É meu labor. Pensei então em Maya Angelou, me representa no empoderamneto feminino negro, na qual tanto batalho pela valorização e auto-estima. Mas, muitas das vezes a coisa muda de rumo. E ontem enquanto vagava a procura dos versos pra Maya, que eu queria que representassem sua força, sua dureza, seu pulso, vendo um documentário, olhe só, me encantei com a candura desse anjo inglês, dessa fada amazônica chamada Margareth Mee. Margareth foi responsável pela catalogação de centenas de flores amazônicas, desenhou todas as bromélias, em Guache, criando um rico acervo pra toda humanidade. Mas, Margareth tinha um sonho, poder pintar ao vivo, o desabrochar da flor de um cacto chamada " Flor da Lua", essa flor, podia nascer em qualquer noite de maio a julho. Com ou sem luar, abria-se as 18h e morria ao nascer do sol. Foram preciso mais de 20 anos de tentativas. Quinze expedições completas. Embrenhar-se na mata virgem em lugares que nenhum homem havia pisado e se entranhar no meio dos Igarapés. Até que uma noite, quando Margareth tinha 79 anos. Ela surgiu linda e perfumada. Deus e a mãe natureza, as fadas e todos os elementos da floresta, ajudados pelos índios, é claro, conspiraram para esse sonho acontecer. E logo em seguida, depois de realizar o sonho de sua vida, no mesmo ano, ela veio a falecer. E em sua casa, no Rio de Janeiro, em Santa Thereza , bairro mais artístico pra se viver , com 79 anos a fada partiu.
Acompanhou a floresta por anos e há 50 anos atrás, já escrevia para os presidentes lamentando o desmatamento, sofrendo com lugares por onde havia passado com natureza exuberante e quando voltava... nada mais restava.
E a flor morreu pela manhã depois de ver sua artista e a artista morreu ao deslumbrar sua Lua.
A Margareth Mee, meu tributo que vai estar na exposição. Em ti me espelho: Mulher! Na casa de Cultura de São Pedro da Aldeia de 1 a 8 de Março.
Faça como eu... espelhe-se!
Tributo a Mee
Saiu das Brumas,
com seu jeito que beirava a inocência.
Explorando a Amazônia,
pela arte e pela ciência.
Levando até a presidentes,
O grito de consciência.
Não veio pra ser mulher de Ataulfo ou do Lago, e ser chamada Amélia.
Veio pra se consagrar na Floresta, a rainha das bromélias .
Catalogou teus estudos e deste fez arte,
E para o universo botânico do mundo inteiro, deixou sua parte.
Mas, de uma coisa precisava em vida.
Um mistério raro da natureza pintar
A flor da Lua,
que só nasce uma vez por ano,
em meio a noite escura ,
precisava registrar.
E ela queria estar lá,
pra pintar ao acontecer.
E aos 79 anos, no ano em que veio a falecer,
A vida lhe brindou com essa dádiva da natureza
E pintou ao vivo toda aquela beleza
Como uma fada-gnomo, vendo a dona da noite florir,
Logo depois partiu deixando um legado
A doce inglesa, estudiosa das flores,
Margareth Mee.
Izabelle Valladares# 2020






quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

FEIRA DO LIVRO

Boa noite, como todos sabem sou escritora e Presidente da Literarte.  Estou promovendo junto à Prefeitura de São Pedro da Aldeia - RJ, uma feira literária de grandes proporções com a presença de mais de (50) escritores já confirmados; Festival de contação de Histórias infantis e para adultos, apresentação musical do repertório da Arca de Noé;  apresentação dos desenhos animados Literarte Kids;  entre outras atrações. Quero te pedir um grande favor.  Você pode divulgar esse acontecimento para pelo menos 5 amigos seus escritores ou educadores? Tenho certeza que dando as mãos teremos um evento incrível e teremos chances de transformar essa cidade em mais um polo de cultura como Parati.

Grata, Izabelle Valladares

Visitem nosso site:
www.feiradolivrodouble.com.br

domingo, 12 de janeiro de 2020

MANIFESTO PELA EXISTÊNCIA


MANISFESTO PELA EXISTÊNCIA

A flora, o solo e o ar;
também, a fauna, as águas, até do mar;
a natureza em geral, todos, enfim,
precisamos, com urgência, ao equilíbrio retornar,
para seguir a lei natural.
Desde o início somos provedores,
mas o benefício mal usado,
causa malefício por outro lado.
Todos temos o direito de usufruir,
juntamente com a humanidade,
de ambiente ecologicamente equilibrado.
Isso é essencial à sadia qualidade de vida.
É necessário, então, harmonia entre a natureza e a urbanização,
conter a degradação e incentivar a preservação,
reflorestar em lugar de desmatar,
para florescer em lugar de fenecer,
e o futuro poder viver
em paz.

Mario Rezende