Nós somos bem zelados,
bem protegidos e guardados por deuses, de topo tipo. Toda arte vem de tempos e
muito bem retratadas, até os dias de hoje. Existem muitos deuses, seja na
Mitologia grega, nórdica, deuses egípcios, indígenas, indianos... Hoje lembrei
de Bragi, protetor da poesia. Salve! Salve! “Bragi é filho de Odin com a
giganta Gunnlod, é deus da sabedoria e das poesias, é um dos poucos deuses
nórdicos que não gosta de guerrear, Bragi gosta de ficar tocando harpa enquanto
declara poesias para sua esposa Iduna, deusa do elixir da eternidade. Ela é
responsável pela saúde dos Deuses, que precisavam comer uma maçã por dia, vinda
do seu cofre de madeira feito de freixo, para manterem sua juventude e força,
conhecidas como as maçãs douradas da imortalidade. Bragi durante um banquete
com os deuses foi acusado por Loki de ser um deus afeminado, mas sua esposa
Iduna o defendeu e por isso foi acusada por Loki de cometer adultério.
Bragi é
protetor dos bardos, poetas de antigamente, e amante de música e poesias. Runas
foram talhadas em sua língua, permitindo com que ele inspirasse os humanos na
poesia, fazendo com que bebessem desta arte. Sua Função era receber os
guerreiros mortos, recém-chegados aos salões de Valhalla, com poemas nos quais
enaltecia seus atos de heroísmo. Era descrito como um velho com barbas brancas
- apesar de ser casado com a guardiã das maçãs da juventude. Antigamente, nos
funerais dos reis e dos chefes guerreiros, eram feitos brindes e juramentos
solenes sobre uma taça de bebida. A taça era chamada de “bragarfull”, ou “A
taça de Bragi”, enquanto “bragarmal” significava o dom poético dado por Bragi a
seus escolhidos. Na mitologia nórdica, Bragi ou Brágui,
é filho de Odin e deus da sabedoria e da poesia. É o protetor dos trovadores.
Originalmente, Bragi não pertencia ao panteão dos deuses. Ele foi um
poeta do século IX, chamado Bragi Boddason.
Poetas de séculos vindouros que
fizeram dele um Deus na mitologia. Devemos
lembrar também que a Poesia tinha uma participação muito importante na cultura
e sociedade nórdica, primeiro por ser uma forma de preservação e transmissão do
conhecimento, também por ser uma expressão cultural refinada e igualmente por
ser uma forma de demonstrar a sabedoria de uma pessoa dentro das coisas que
conhecia em sua vida. Para se fazer poesia deve-se estar em paz consigo mesmo,
do contrário de pouco será válida a inspiração. Sua
influência sobre os Skalds foi tamanha que seu nome se eternizou nos deles. O
Velho, Skald que serviu ao menos três reis da Suécia (Ragnar Lodbrok, Östen
Beli e Björn at Hauge) um texto que relata sua existência é o Ragnarsdrápa.
Outras pessoas que tiveram seu nome foram Bragi Högnason e Bragi filho de
Hálfdan, O Velho”. Muito devoto à esposa, Bragi passa parte do ano junto a
ela, no reino de Hel, período em que Idunna adoece, vai para
Nifheim e é incapaz de voltar para sua morada em Brunnakr (metáfora usada
para descrever a morte da vegetação durante o inverno). “Como não há indícios
de um culto dedicado a Bragi, supõe-se que ele tenha sido um personagem
histórico famoso, elevado posteriormente à condição divina graças ao seu
casamento com a deusa Idunna”.
Podemos conhecer um pouco mais sobre este deus em
muitos livros de Mitologia e no livro–Mistérios Nórdicos de
Mirella Faur, onde aborda a complexidade cosmológica e mágica do universo
escandinavo. Continuemos então a escrever erecitar, tocar uma bela música em um
instrumento espetacular, declamar e encenar... E respirar arte...Porque tudo
simplesmente é... Poesia!
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